Romanos 10:6-10: Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.
A paz do Senhor a todos os visitantes deste blog. Chamo-me Lucas, sou conferencista evangélico. No blog Contemplando Cristo tenho a missão de proclamar o Evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Aqui você tem acesso a lindas mensagens e canções, que tocam o coração, transmitidas por pregadores e cantores ungidos por Deus. Aqui os anônimos têm vez. Adquira conteúdos cristãos e variados. Fique informado!
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"...E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa." Lc 19:3-5.
Recentemente,
um assunto muito debatido e que gerou muitas polêmicas entre os crentes de
todas as denominações pentecostais, neopentecostais e tradicionais foi o cair
no Espírito. Acompanhei as palavras de muitos que defendiam a prática e os que
não defendiam e a forma como faziam isso. Acompanhei a linha de raciocínio de
alguns grupos de pessoas acerca deste assunto e dividi a forma como eles defendiam
seus pensamentos da seguinte maneira:
Primeiramente, tinha os que não
defendiam a prática, pois diziam que é anti-bíblica, porém não apresentavam nenhum
argumento bíblico para basear suas ideias. Como é que alguém pode dizer que um pensamento
qualquer é contrário a algum ensino sem apresentar algum argumento pertencente
ao ensino no qual está se baseando? É a mesma coisa de acusar alguém sem
provas. Uma pessoa pode até ser culpada de um crime, mas não pode ser condenada
à prisão sem provas. Nesse caso a justiça tem que provar. Aí eu pergunto
qualquer prova serve, ou tem de ser uma relacionada ao caso? Ela tem de estar
relacionada ao caso. Digo isso, pois houve muitos “apologistas”, que não tinham
argumento bíblico para dizer que o cair no Espírito não devia ser aceito nas
igrejas, fazendo uso de argumento do tipo: “Jesus não fez isso em seu
ministério terreno” ou “não tem lógica Deus fica derrubando as pessoas” ou
ainda “Você acha que o Espírito de Deus vai derrubar as pessoas, Ele é o Deus
que levanta e não derruba”. Primeiro, está descrito na bíblia métodos que
discípulos de Cristo usaram na realização de milagres que não foram adotados
pelo Nosso Senhor Jesus. Um exemplo se encontra em atos 19: 11, 12, como está escrito: “ Deus fazia milagres
extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e
aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram
curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles”. Não estou
defendendo o uso de amuletos nos cultos como acontece em igrejas neopentecostais,
pois acredito que isso gera idolatria. Acredito que métodos como esse e os que
o próprio Jesus usou na realização de milagres eram para despertar a fé no
coração do povo. “Não tem lógica”, essa
frase poderia ser usada sempre que um milagre acontece, porém quem a usa normalmente,
o faz por falta de fé, pois milagres, como diz a Palavra de Deus, acontecem e os
incrédulos não herdarão o reino de Deus (Ap 21:8). O sobrenatural de Deus não tem lógica,
aceitasse por fé, levando sempre em consideração as Sagradas Escrituras. E por
último, eu pergunto se você já viu Deus literalmente levantando alguém, por
exemplo, de uma cadeira, ou se o levantar de Deus não deve ser interpretado de
forma figurada, exemplo, levantar a moral, o ânimo. Obs: Deus não levanta um
paralítico de uma cadeira de rodas, o que Ele faz é curar o cadeirante que, ao
ser curado, se levanta e começa a andar. A não ser que digamos que Deus
levantou o paralítico da cadeira de rodas e entendamos que esse levantar está
sendo usado nessa frase de forma figurada.
Depois, analisei os que não defendiam a prática
do cair no Espírito e apresentavam argumentos bíblicos. Mas esses, porém, estavam
associando aberrações, como as que são mostradas no vídeo abaixo, onde vemos
pessoas uivando e imitando animais, e quedas sem propósitos, a todo tipo de manifestações
onde pessoas caiam. As pessoas que agiam dessa maneira, em sua maioria, creio
eu, tinham o intuito de fazer muitos perderem o discernimento a tal ponto que,
para eles qualquer culto, por mais abençoado que fosse, em que pessoas caíssem,
não se tratasse de um culto a Deus. Muitos, por exemplo, se deixaram levar por
aquela reportagem ofensiva demonstrada pela Rede Record em que manifestações de
fé em cultos pentecostais eram comparadas ao que acontece em muitas religiões
afrodescendentes. Fazendo este tipo de comparação, na mente de muita gente, por
mais que o culto seja puro diante de Deus, passa a ser visto como impuro. Aí tem
gente que não tem nenhum compromisso com Deus, mas se diz evangélico que, ao
ver aquilo, aproveitar a ocasião para criticar, usando isso como máscara da
realidade que vive, achando que ao criticar, sem uma mudança em seu interior,
obterá a salvação. Quero lembrar também que a igreja associada à Rede Record de
televisão é neopentecostal e é a que mais difunde no Brasil a teologia da
prosperidade (um verdadeiro desserviço ao Evangelho do Nosso Senhor Jesus
Cristo).
Vídeo onde podemos ver pessoas imitando animais. Isso, realmente, não se trata da obra de Deus.
Reportagem do Domingo Espetacular. Programa da Rede Record feito com o intuito de desmascarar o cair no Espírito e outras manifestações presentes nos cultos pentecostais. Esse vídeo, vindo da onde veio, parece mais uma jogada de marketing com o intuito de reduzir a perca de membros de uma certa denominação neopentecostal.
Esse vídeo é de um bispo que não defende a prática do cair no Espírito e, no entanto, não apresenta argumentos bíblicos que possam ser aplicados para se condenar essa prática. Em partes, concordo com ele, porém ele faz muito uso da lógica humana para defender suas ideias como ao dizer que arrebatamento de Espírito é dormir na igreja. Se esse fosse o caso, os apóstolos Pedro e João não deveriam ter sido arrebatados no Espírito.
Por fim, observei o argumento de
muitos que defendiam o cair no Espírito e vi que boa parte não podia provar que
se tratava de uma prática bíblica e que só defendiam a prática por se tratar de
uma novidade, ou por influência de líderes conhecidos na mídia e cujo cair no
Espírito está presente em suas ministrações. No entanto, assisti em vídeos e
presenciei vários cultos em que pessoas oravam e as outras caiam e
testemunhavam de milagres. Uns diziam que haviam sido curadas de vários tipos
de enfermidades como surdez, mudez, paralisia, dores, doenças na alma,
depressões... outros diziam que haviam, ao ouvirem a pregação da Palavra e depois
da oração onde, nessas ocasiões muitos caíam, sentido uma grande necessidade de
aceitarem Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Aí me perguntei o
seguinte: se um pregador anuncia o Evangelho de Jesus e faz apelos para que
almas se rendam aos pés de Jesus, ora pelas pessoas em nome de Jesus e milagres
acontecem, e em suas ministrações as pessoas em algum momento do culto caem,
então, pelo fato de as pessoas caírem ele já não deve ser tratado como Servo de
Deus? por esse motivo o culto deixou de ser de Deus? É isso que, na visão de
muitos “apologistas”, desqualifica um homem de Deus. Acredito ser o cair no
Espírito um método no qual Deus estimula a fé das pessoas, assim como o era os lenços
e aventais de Paulo, ou muitos dos milagres de Jesus como a cura do surdo e gago
descrita no Evangelho de Marcos 7:31-37 que diz: “De novo, se retirou das
terras de Tiro e Sidom até ao mar da Galileia, através do território de
Decápolis. Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse
as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva; depois,
erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá! , que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe
os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava
desembaraçadamente. Mas lhe ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto
mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam. Maravilhavam-se sobremaneira,
dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os
surdos, como falar os mudos”.
CONCLUSÃO
Portanto, desde que esse fenômeno não se torne
como um amuleto, que não se faça o culto dos lenços e aventais e o culto do
cair no Espírito, onde a ênfase é distribuir amuletos ou fazer as pessoas
caírem e não anunciar o Evangelho do Senhor, curar os enfermos, libertar os
cativos pelo poder do nome de Jesus, pode acontecer de as pessoas caírem, sendo
tocadas pelo poder de Deus e não necessariamente por estarem possessas de
demônios. A questão que vejo é que devemos analisar quando se trata do poder de
Deus tocando a vidas das pessoas, pois pode ser tanto o Diabo agindo, lembre-se
de que o Diabo tem agido nas igrejas de várias maneiras, principalmente
distorcendo a Palavra do Senhor, como pode ser apenas ações carnais onde os
homens saem empurrando as pessoas para dizer que estão sendo usados por Deus.
Pelos frutos se conhece a árvore.
Quem, apesar de crente, nunca viveu ou está vivendo situações
difíceis na vida ao ponto de fazer questionamentos do tipo: por quê estou passando
por isto? Ou o que fiz para merecer este sofrimento? Ou ainda, será que Deus
não está vendo?. Quando estou passando por duras provações e, diga-se de
passagem, no momento estou, me pego fazendo essas indagações. Nesses momentos, pensava
em compartilhar com alguém, e era o que fazia, porém depois que, ao desabafar
com algumas pessoas sobre o que estava passando e que estava fazendo as
indagações descritas acima, descobria, pouco depois, que inúmeras outras
pessoas estavam sabendo das minhas dores e dúvidas, e o pior é que me
criticavam duramente. Hipocrisia! É, às vezes, somos hipócritas. O que eu
tratava como hipocrisia nestes casos era a atitude de pessoas que não tinham
passado por metade das situações ruins que passei e se sentiam no direito de
lançar duras críticas à forma como, a princípio reagir a elas; alguns que
sentiam o direito de dizer que aquilo não se tratava de cristianismo e que
quando passou por algo semelhante tomou atitudes piores, também demonstrou
hipocrisia.
Quero deixar bem claro porém, que há pessoas
maduras o suficiente para ouvirem e contribuírem com bons conselhos, que serão
capazes de resistir a tentação de espalhar fofocas, o que traria danos, pessoas
que se não poderem ajudar, não atrapalharão, e já estão ajudando só em ouvir.
Às vezes queremos só desabafar. Contar com o apoio
de alguém. Quando Jesus estava no Monte das Oliveiras, prestes a ser preso,
julgado injustamente e morto pelos nossos pecados, quis contar com o apoio dos
discípulos e esse apoio seria mostrado, por parte dos discípulos, em eles terem
ficado vigiando com Jesus, no entanto se deixaram vencer pelo sono.
CONCLUSÃO
Sentimos a necessidade de compartilhar nossas
dores. No entanto, analise as pessoas com quem você está se relacionando,
contando os seus problemas, elas podem não ser amigas, podem não ter maturidade
espiritual. Os ouvintes procurem ser bons ouvintes e pensem bem antes de
aconselhar. Suas palavras podem ser dados inflamados lançados com força
destruidora a um coração vulnerável.